terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

ESCRAVIDÃO 2.0

         Se não se apresenta de forma escancarada como no tráfico de seres humanos ou no encarceramento por muitos anos com fins de servidão ou ainda  no aprisionamento de pessoas em postes como se cachorros fossem, se não é assim praticada às escancaras, sem qualquer  disfarce em seu formato hediondo, nem por isso consegue esconder suas veras intenções ignóbeis quer pela simples  sedução com sorrateiras intenções servis ou pela exploração do trabalho do homem, vilipendiado em sua força e dignidade humana, sob a égide de uma farsante ideologia pretensamente humanista, o não menos bárbaro explorador  utilizando-se de palavras pretensamente nobres e gentis. 
         Os navios negreiros da antiguidade foram substituídos por aviões carregadores de mão de obra barata, os indivíduos tendo suas liberdades usurpadas, vendidos ao mundo como se mercadorias fossem,  commodities humanas  exportadas  para assegurar as parcas divisas de um país. É esse o fim de uma revolução?  Triste fim. Inútil revolução.      

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