terça-feira, 14 de junho de 2011

NÓS FUMU AS PESSOA DE UM PAÍS QUASI DESENVOLVIDU

Tão triste, para não dizer tão absurdamente bárbaro! e inaceitavelmente estúpido! O MEC, órgão oficial do governo, institucionalmente responsável pela aplicação da boa qualidade de ensino na rede pública do país, acaba de defender a manutenção de cartilhas já distribuídas nas escolas, contendo erros crassos. ¨ Os livro¨ passa a ser uma forma correta de falar, segundo o ensinamento da tal cartilha. A matemática foi esbofeteada, ao lermos aí as equações informando ´que dez menos quatro é igual a sete. Sim! textualmente escrito: igual a sete.   Considero essa atitude do MEC um escárnio para com a população que necessita recorrer à escola pública! Como se não bastassem o sucateamento dos prédios  e a política salarial miserável do seu corpo docente, eis que o governo abdica de seu mínimo papel de formador: abandona a simples tarefa de ensinar! Penso ser essa uma ação confessa de incapacidade, inoperãncia e indiferença para com os cuidados e os rumos de uma geração do país. Entre outros símbolos, nossa lingua representa um bem comum, e isso deve ser transmitido como algo a ser orgulhosamente cultivado, como um valor a ser respeitosamente mantido, como um legado de conhecimento e cultura que deixamos para nossos filhos.  Esses valores vêem a ser irresponsavelmente jogados por terra, somente porque indivíduos incapazes de decidir adequadamente são mantidos em funções para as quais demonstram total despreparo e falta de aptidão. Que se demitam os incompetentes apenas interessados em nivelar por baixo o padrão da educação do país! Que se reveja imediatamente essa política educacional tosca de oferecer ensino chinfrin nas escolas públicas, como se nossos jovens não merecessem o acesso ao que há de melhor na formação do pensamento humano!   E formação essa que basicamente começa com o estudo correto da língua bem falada...

quarta-feira, 1 de junho de 2011

PELA APROVAÇÃO DO CÓDIGO FLORESTAL!!!!

Muita polêmica se forma em torno do projeto do Deputado Aldo Rebelo. E penso:¨ os cães ladram e a caravana passa!¨  É claro que algo tem que ser feito de imediato para corrigir essa discrepância que vigora no nosso código atual, o qual, nos próximos meses,  haverá de colocar na ilegalidade cerca de 90% dos agricultores brasileiros. A meu ver, em toda essa discussão misturam-se esperteza, ingenuidade, poesia, interesses especialmente estrangeiros e desconhecimento. Sobretudo farto desconhecimento! Sem contar  o fato de que inúmeras famílias estarão jogadas no desamparo, o código florestal em vigência, a permanecer como está, haverá de transformar imensas áreas do país em local não produtivo, altar de ¨peças sagradas¨, o que fará com que, ao homem faminto venha a restar  apenas o consolo da adoração e o inexorável conformismo. Pode parecer o contrário, mas não prego o desmatamento irresponsável, prática tão comum em nossos dias, e bem sei que, com essa defesa agora alardeada, corro o risco do policiamento de minhas idéias e do enfrentamento de críticas ferozes vindas dos ditos ¨defensores da natureza¨ , indivíduos mais afeitos a práticas barulhentas de discursos meramente poéticos ou a rotinas patrocinadas por burocratas engravatados, que certamente não saberão reconhecer um punhado de feixes de rúcula ou  um simples pé de agrião. E que com certeza somente têm contato com um boi através dos  filmes romanceados assistidos no conforto de um cinemark.  O governo determina que se preserve certa parte de uma propriedade, e que se replante o que  foi cortado num passado muitas vezes longínquo. Mas qual o custo disso? não vejo esse fato ser colocado em discussão. Qual a viabilidade desse projeto para um indivíduo que vive do seu negócio agropecuário? como pagar cerca, arame, mão de obra, compra de mudas, cuidados com as mudas plantadas etc e etc e etc...? Como ficará o nível de produção de alimentos do país? estaremos fadados ao desemprego e à fome? meros adoradores de árvores? ou de bovinos, como os indianos? por que não é permitida a comercialização de madeira nobre, desde que normatizada a sua sustentabilidade? por exemplo; a cada árvore extraída correspondendo um certo número da mesma espécie replantada, e assim por diante... por que o agricultor e o pecuarista, que vivem dos seus negócios,  alimentam a população e trazem divisas para o país,  passam a ser considerados como malfeitores criminosos? Virou moda isso? Aos desmatadores ilegais, que se aplique a lei. Mas  aqueles indivíduos que adquiriram suas terras há décadas, já constituídas como pastagens, que eles possam continuar suas atividades produtivas, gerando alimentos, empregos  e exportações. Os países ditos desenvolvidos nos apresentam com a pecha de ¨pulmão do mundo¨. E pressionam para que estanquemos nosso desenvolvimento. Ora, eles devastaram à vontade! exterminaram suas populações indígenas e querem nos dar ordens!?!?! são os maiores poluidores do planeta!!! por que não derrubam Wall Street e plantam milhões de árvores nos seus centros financeiros?!!?   De forma alguma faço a apologia da devastação. Quero apenas apontar também o outro lado de um assunto que não vem sendo considerado com o cuidado, a compreensão e o conhecimento que necessita ser. O projeto do  Deputado Aldo Rebelo, para minha surpresa e consideração, tem-se mostrado bastante sensível a essas questões. Ele prega o uso responsável, sustentável e socialmente equilibrado das terras de nosso país. Tem o meu voto e meu esperançoso e engajado apoio.